Empresas aéreas low cost querem reduzir atividades no Brasil
A pouca abertura para maiores cortes no preço das passagens não permitiram grandes reduções, tornando as linhas low-cost pouco atrativas
11/02/2020 às 09:59:48
Mesmo com incentivos do governo e abertura total para o capital estrangeiro, empresas aéreas, a entrada das companhias de "baixo custo" (low-cost) no mercado brasileiro ficou abaixo do esperado, e as empresas que já atuam no Brasil estão cogitando reduzir a presença no país.
Empresas low-cost atuantes no país, como a norueguesa Norwegian, a argentina Flybondi e as chilenas Sky e JetSmart tiveram apenas 3,5% dos voos internacionais na primeira semana de fevereiro.
A Norwegian, que oferece voos entre Rio de Janeiro e Londres, foi a primeira companhia do segmento a demonstrar interesse em diminuir a atuação no mercado brasileiro, reduzindo sua oferta em 10% neste ano. Segundo a revista Exame, um informante dentro da empresa afirmou que a companhia está exposta a risco de liquidez, devido aos prejuízos que vem tendo em suas operações no Brasil.
Um dos motivos para o desanimo dessas empresas em persistirem no mercado seria a eficiência das concorrentes tradicionais no Brasil e a pouca abertura para maiores cortes no preço das passagens, que não permitiram grandes reduções nas passagens, eliminando grande parte do atrativo das linhas low-cost.